segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Professores e governo do estado não se entendem. Professores entram em greve por tempo indeterminado.

A reivindicação dos professores é o reajuste de 22%, para o salário chegar ao piso nacional da categoria, garantido por lei federal. Os portais de Teresina destacaram sobre a greve o material que transcrevo abaixo:
(Meio Norte: O Ministério da Educação divulgou na tarde desta segunda-feira (27) que o piso salarial nacional dos professores será reajustado em 22,22% e seu valor passa a ser de R$ 1.451,00 como remuneração mínima do professor de nível médio e jornada de 40 horas semanais. A decisão é retroativa para 1º de janeiro deste ano.
Segundo o MEC, a correção reflete a variação ocorrida no valor anual mínimo por aluno definido nacionalmente no Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) de 2011, em relação ao valor de 2010. O piso aplicado em 2011 foi de R$ 1.187, e em 2010, de R$ 1.024.
A aplicação do piso é obrigatória para estados e municípios de acordo com a lei federal número 11.738, de 16 de junho de 2008. Estados e municípios podem alegar não ter verba para o pagamento deste valor e, com isso, acessar recursos federais para complementar a folha de pagamento. No entanto, desde 2008, nenhum estado ou município recebeu os recursos porque, segundo o MEC, não conseguiu comprovar a falta de verbas para esse fim.)
(Portal O Dia:
O ano letivo nas escolas públicas estaduais do Piauí deveria começar nesta segunda-feira (27), mas as aulas vão ficar para depois. Os professores da rede estadual decidiram hoje decretar greve por tempo indeterminado. Eles reivindicam reajuste salarial de 22%, melhores condições de trabalho, a contratação de concursados e a regularização da aposentadoria.

A presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Educação Básica Pública (Sinte-PI), Odeni Silva, atribui a greve à falta de negociação com o Governo do Estado. "A culpa é do Governo. Desde o ano passado, nós tentamos uma negociação, mas eles não apresentam nenhuma proposta. Estão só protelando. Não vamos abrir mão dos nossos direitos", disse.

Apesar da greve iminente, o secretário da Educação, Átila Lira, fez nesta segunda a abertura oficial do período letivo, na Unidade Escolar Freitas Neto, no bairro Satélite. 

O secretário disse que aguarda definição do Ministério da Educação (MEC). "O Governo está se reunindo para discutir a questão. Queremos entrar em entendimento, fazer um acordo. Mas o Fundeb (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação) só cresceu 14%, e o custo-aluno, 20%. Não tem como dar aumento de 22%", afirmou.




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