Luiz Antonio Cintra
Prezado
jornalista Alexandre Garcia, eu já sabia da sua proximidade com o regime
militar brasileiro.
Você foi
porta-voz do general João Batista Figueiredo, não se pode esquecer este detalhe
do seu extenso currículo profissional.
Lembro-me
também da sua participação na cobertura da Guerra das Malvinas, parecia então
uma coisa heróica. Soube inclusive que rendeu uma homenagem da rainha da
Inglaterra, a sua cobertura pró-ingleses, um feito memorável, sem dúvida.
E soube
ainda que o governo inglês também gostou demais das suas reportagens.
Foi o que
li em um bilhete (clique AQUI) enviado por um diplomata britânico para
o governo britânico. O documento é público e pode ser encontrato nos arquivos
online da Fundação Margareth Thatcher, recentemente falecida.
Você foi
longe, hein Alexandre?
Neste
bilhetinho, além da empolgação dos ingleses com o seu perfil profissional,
chamou-me a atenção pra valer o ali mencionado encontro seu com o ditador
chileno Augusto Pinochet. Uau! Fiquei curioso pra saber sobre o que vocês
conversaram.
Alexandre,
você e seu faro jornalístico certamente perguntaram ao ditador sobre os
milhares de desaparecidos, os assassinatos, as torturas, o estádio do terror,
certo? Não perguntaram?
Claro que
perguntou, um súdito postiço da rainha da Inglaterra não perderia essa
oportunidade.
Ou
perderia?
Conta pra
gente, Alexandre, conta, vai.
Extraído da Carta
Capital
Alexandre Garcia é dessas figurinhas carimbadas que a grobo impinge ao país como sendo o supra sumo de qualquer coisa que não presta como se fosse a coisa mais coisa do mundo...mas o que mais me deixa empolgado com essa criatura não é nem com ela, é com a coleguinha dele, Zileide Silva, quando ela diz: "A l e x a n d r e G a r c i a..."...aí eu tenho orgasmos múltiplos...
ResponderExcluirDe Pinochet a Garcia, pronunciando rapidamente, quase mudo, como uma nota musical em semicolcheia, a sílaba "che": "Garcia, dê também os seus pinochetes." Piada sem graça.
ResponderExcluir