quarta-feira, 14 de março de 2012

"Heróis" do Jenipapo morrem debaixo de chuva...

A história é a mesma de sempre, mas este ano foi contada de um jeito um pouco diferente... Tinha até um romance entre um soldado de Fidié e uma moça de Campo Maior... Mas quando a "batalha" chegou ao seu ápice com o solo juncado de cadáveres, a chuva caiu torrencialmente, molhando o chão e escorrendo como se sangue fosse, enxarcando os corpos dos atores... Mais emocionante, impossível...

2 comentários:

  1. João de Deus "Netto"15 de março de 2012 às 04:50

    Existe uma relevante controvérsia com relação a esta carnificina ter acontecido sem problemas de afogamentos (não é de fogo de bala) para as duas partes, visto que o jenipapo estaria cheio no mês de março, ainda mais que as secas daqueles tempos eram desprovidas do aquecimento global tão severo quanto o atual. Zan,nos relatos de todos os escribas, tem algum fiapinho d'água como personagem atuante da guerra?... glup, glup! Taí uma dúvida boa de esclarecimento!

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  2. A questão, meu caro Netto de Deus, é que São Pedro não poderia ficar de fora duma encenação dessas, concorda? No ano em que fui um reles figurante empunhando um facão e sendo morto mal a guerra começou, não choveu, que eu me lembre... mas a chuva durante a encenação, meio que já faz parte do roteiro... Agora, saber se em 1823, choveu água além de bala na nossa heroiada, só invocando a alma de alguém que tombou ali naquela circunstância...

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