terça-feira, 4 de novembro de 2014

João Alves manda carta aberta ao bispo D. Eduardo Zielski

                Campo Maior, 31 de outubro de 2014.
                                   Senhor.
                                   Dom Eduardo Zielski,
Sinto-me no direito de responder os seus desabafos, em resposta a um documento que não lhe foi dirigido e sim, ao Embaixador do Vaticano, o Núncio Apostólico no Brasil, Dom Geovanne D’Aniello.  .
Devo dizer da sua pouca capacidade de ler o documento, assinado por aproximadamente duzentos católicos campo-maiorenses, com suas respectivas identidades, escolhendo apenas o meu nome para satisfação de vossa venenosa ira, que lhe faz a cada dia ser intolerável como autoridade diocesana, detentor de grosseiros exemplos que parecem lhe serem próprios.
O senhor bispo precisa saber que fui convidado para ser o redator do documento e aceitei com muito prazer. Quando o povo tomou conhecimento que uma denúncia estaria sendo feita, para lhe representar junto ao Papa Francisco, por intermédio do seu Embaixador, foram muitos os que procuraram a comissão de redação, desejosos de assinarem o tão comentado documento, numa demonstração de intolerância à vossa pessoa, que parece não ser tão grata em Campo Maior.
O senhor bispo sabe e a sociedade católica comenta em todos os espaços as verdades que passo a expô-las:
·         - que Ministras da Igreja não mais aceitam estarem no mesmo altar onde o “humano” pastor estiver celebrando. Sentiram-se maltratadas e humilhadas com vossas palavras que sempre agridem. Tenho provas.
·         - O pastor maior sabe quantos padres já foram humilhados com  o seu grosseiro modo de tratar as pessoas. É lógico que muitos sofrem calados, outros não têm medo do seu rigor. - Com o seu jeito de ser grosseiro, certo momento de prestação de contas de um festejo, chamou um dos seus padres de “avarento.” Por ser humilde, educado e homem de muita fé, querido pelos fiéis católicos, engoliu aquela grosseria, mas ficou a marca à vossa intolerância.
·         Na sua condição de pastor, não pode negar a grosseria que fez ao Excelentíssimo Senhor Governador do Estado Dr. José Filho, quando este, depois de uma novena na festa de Santo Antônio, procurou a Sacristia acompanhado do ex-prefeito Joãozinho Félix, para lhe cumprimentar. Foi grosseiramente repreendido.   Uma autoridade que não dar atenção ao Governador do Estado e que o destrata, o que se pode esperar? Em especial, tratando-se de um bispo e dentro da própria Igreja.
·         O senhor deve está lembrando que para reformar o Centro Diocesano, quando éramos Prefeito e Vice-Prefeito Joãozinho e eu, em nome da Prefeitura fizemos  doação de alguns milheiros de telhas. Mas, pelo seu jeito de ser, agora, é capaz de não reconhecer.
·         O senhor sabe que é verdade, que Dom Abel Alonso, era e continua sendo muito carismático entre os católicos e a sociedade como um todo. Muito difícil mesmo fazer comparação com o seu jeito de ser. A diferença é simplesmente esta: Dom Abel era amado por todos e o senhor não é amado por ninguém.
·         O senhor sabe que é por sua causa que muitos católicos deixaram a nossa Santa Mãe Igreja e passaram a compor Igrejas Evangélicas, que por sua causa são muitas, à busca de um ambiente mais saudável e a fé mais vivenciada.
·         O senhor não mede palavras para criticar. Fala de mim, como formado em LICENCIATURA PLENA EM HISTÓRIA. Peço apenas que seja coerente. Peço respeito. Bispo que assim age, não merece dignidade nenhuma. É preciso respeitar, para ser respeitado.
·         Quanto à MAÇONARIA e ao GRUPO DE ESTUDOS “DEMOLAY,” formados por jovens que têm como Constituição a Bíblia Sagrada, tenho a felicidade de conviver a 44 anos e que nunca tenha tido indiferença com ninguém. Em Maçonaria vivem-se como verdadeiros irmãos. Lá, não se ver as grosserias que o senhor promove. Portanto, lembro-lhe: respeite a Maçonaria e aos maçons. Somos todos filhos do Grande Arquiteto do Universo.  Somos assegurados no Salmo 33.
·         Com referência à minha Igreja Católica, já lhe disse pessoalmente que sou batizado há 70 anos e não lhe vejo com poderes de dela me expulsar ou retirar de mim, direitos adquiridos. Sou ENCONTRISTA há 37 anos e sempre praticando o BEM. O senhor nem encontrista é. Saiba que o ENCONTRO está sempre a serviço da Igreja. Saiba também que ninguém tem poderes de retirar de ninguém o direito e o querer de ser encontrista.
·         Desejo deixar bem claro que nenhum desses companheiros que subscreveram comigo esse documento ENVIADO AO PAPA, por intermédio do Embaixador no Brasil, se acovardarão com esse seu jeitão de ser odiento, irônico e valente. O senhor quer implantar o medo ao povo de Campo Maior. Somos descendentes de heróis. Lembre-se do tratamento que o senhor ofereceu a D. Regina Bona. Foi humilhante e muito grave para ser dito por um bispo.
·         O que me preocupa é que o ilustre pastor está andando na CONTRA MÃO DA DIREÇÃO DA IGREJA. Enquanto o PAPA FRANCISCO deseja a unidade dos povos, o bispo de Campo Maior, fala em expulsar fiéis católicos, particularmente no meu caso, que tenho uma vida dedicada à Igreja e suas atividades sociais e financeiras. Eu sou cristão. Não lhe conheço como tal, apesar da sua posição de bispo.
·         O senhor não pode negar que toda a PROGRAMAÇÃO DOS 302 anos de celebração da Igreja, (1712/2014), é uma iniciativa da Academia Campo-maiorense de Artes e Letras, bem como a programação dos 300 anos da Freguesia de Santo Antônio do Surubim (1715/2015).
·         Também não terá força para negar, que o Hino dos 300 anos é de autoria do saudoso acadêmico José Omar Araújo Brasil, aquele que o senhor humilhou na presença da comissão e no seu gabinete, quando estávamos em reunião. Certamente não negará que a música do Hino é do acadêmico Corinto Araújo e que a interpretação é do acadêmico Cardozinho.
·         O senhor Dom Eduardo, precisa saber que são por motivos assim, que a grande maioria da COMUNIDADE CATÓLICA não lhe TOLERA.

·         Agora, vem o senhor com todo o seu poderio, proibir o meu direito de falar na minha igreja (nÃO OBEDECEREI e lhe prometo que de onde eu estiver NA IGREJA. cristo me dará forças). VEM QUERER COM SEU ÓDIO, PROIBIR QUE EU AJUDE A MINHA IGREJA. OU A IGREJA É SUA?

·         O senhor não tem força de me proibir em absolutamente NADA. A não ser que o senhor mande a polícia prender-me e colocar em mim, ALGEMAS. Se assim for a vossa vontade. Prepare-se.

Encerro com os cumprimentos de quem ama a Igreja e ao próximo.

João Alves Filho



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