Ex-prefeito dá entrevista pregando a ilegalidade em Campo Maior

O ex-prefeito é contrário às coisas corretas e à favor que o povo pobre de Campo Maior, não saia da linha de pobreza, continue dependente das cestas básicas, de medicamentos e de outras esmolas que dava, ao invés de oferecer cidadania, independência, amor e respeito.

O ex-prefeito João Félix, em entrevista a uma emissora de rádio local, na manhã desta terça-feira (16), mostrou que parou no tempo, e não percebeu que o povo de Campo Maior está evoluindo a ponto de não querer mais atrasos no município. A vitória de Paulo Martins a prefeito de Campo Maior expressou à vontade do povo e o anseio por mudanças. O ex-prefeito não entendeu isto, e querendo voltar a qualquer custo ao poder juntamente com o fiel grupo que lhe dá sustentação tenta insuflar o povo contra o atual prefeito, pregando à política do atraso e da ilegalidade sendo contrário a tudo o que é correto aos ditames das leis.

Ele é contra a Previdência Própria que garantirá aposentadoria aos servidores, contra o parcelamento da dívida do INSS que evitará os constantes bloqueios judiciais e garantirá aposentadoria aos servidores não efetivos e outros, ação contrária do seu governo, que descontava o dinheiro dos servidores para o INSS e não repassava ao órgão, configurando crime de sonegação.

O ex-prefeito cassado se mostrou contra a continuidade das obras, criticando algumas, embora enquanto prefeito perdeu o rumo da administração, não tendo mais condição de construir nada, deixando parada a UBAS do bairro de Flores, calçamentos inacabados, o prédio da Prefeitura Municipal em ruínas, que recentemente foi reformado com recursos próprios do município graças a organização do prefeito Paulo Martins em economizar recursos para esta finalidade. O prefeito se manifestou contrário a organização do trânsito que dá tranqüilidade para quem trafega pelo centro da cidade. Ele disse que à época de sua administração chegou a expulsar as blitz de Campo Maior, com o único propósito de não se desgastar politicamente, não levando em consideração que o trabalho de fiscalização servia também para coibir roubos e furtos de veículos, bem como evitar acidentes e dá mais segurança ao trânsito da cidade.

Mostrou-se contrário à existência dos Conselhos, que dão legitimidade aos projetos. Contrário às conferências, onde as pessoas de forma democrática, através de seus representantes, podem participar das discussões e dizer como as coisas precisam acontecer em Campo Maior. João Félix, juntamente com o vereador Valdemir de Castro, o “Bibi”, demonstraram que querem Campo Maior no atraso e as pessoas miseráveis para poder tê-las nas mãos, enquanto se perpetuam no poder. Eles são a favor da doação de cestas básicas como esmolas, óculos, remédios e outros objetos às pessoas, quando dizem “que o Serviço Social” do município é para distribuição destas coisas.

A atual política implantada pela secretaria Conceição Lima na Secretaria de Desenvolvimento Social defende a independência financeira com profissionalização das pessoas para terem sua própria renda e não andarem se humilhando, pedindo esmolas a políticos. Dando a elas a oportunidade de aprender profissões e abrindo linhas de créditos (junto ao BNB-Crediamigo e Agência de Fomento) para quem quiser começar o próprio negócio. Ele ainda sonha em voltar ao poder, dizendo que sabe como administrar o município. Mas esqueceu que na Educação deixou uma dívida de mais de R$ 1 milhão de atraso tanto aos servidores efetivos, quanto aos contratados; mais de R$ 12 milhões de débitos do SAAE, inviabilizando qualquer melhoria ao sistema de abastecimento de água, que hoje é feita através da gestão de Fernando Miranda, mais de R$ 12 milhões de débitos com o INSS, gerando uma divida ao município de mais de R$ 37 milhões, que ele tentava empurrar com a barriga, dando calote aqui e acolá na Receita Federal e em outros órgãos.

Texto e foto do PortalCampoMaior