Dar cargos em troca de apoio tem sido a prática política de quem chega ao poder e precisa exercê-lo com uma chamada “base aliada”. Até aí, nada demais, a história política do país vive disso. O problema é que à frente do governo um partido e uma presidente comprometidos com ética e bons costumes políticos, podem não combinar com descomprometimentos com práticas administrativas não exatamente cristãs da maioria dos políticos brasileiros. Em três meses caíram quatro ministros indicados por partidos da chamada base aliada, nenhum do partido da presidente, sob suspeita de estarem envolvidos com práticas de corrupção. A oposição fica num pé e noutro propondo CPIs pra expor o governo ao vexame de se ver no olho de um furacão moralista e pseudo-ético. Isso termina sendo positivo, embora se desconfie que a fina flor do que restou da dinastia de ACM na vida política brasileira, na figura do neto, não passa de uma geração de ratos repaginados num discurso aparentemente sério que só engana a idiotia de quem não enxerga um palmo de história política e se impressiona com quem posa de arauto da moralidade e bons costumes pro distinto público que mal vê televisão. A forma como o destino tem sido generoso com Dilma e seu governo, fazendo com que ela se livre dos “malas” que ela indicou para seu ministério, num processo “seletivo” que termina sendo exatamente isso: deixe raposas cuidando do galinheiro e o tempo faz o serviço. Claro que isso não é proposital, mas tem funcionado. Agora, se isso não funcionar como pode ou tem funcionado, alguém tem que inventar algo mais criativo, porque o distinto e seleto público pode ameaçar a acreditar na mentira da direita moralista e aí começa tudo de novo, do zero...
Zan, o ministro da Casa Cívil, não era do PT?
ResponderExcluirPalocci saiu por suspeita de comportamento eticamente discutível...Os outros sairam por suspeita de corrupção mesmo... Só que, como estamos no Brasil, o que é importante não é se apurar se alguém cometeu corrupção ou teve comportamento ético discutível ou não... O que queremos aqui é que o cidadão dê um tempo e com isso tenhamos a sensação de que o punimos... Tempos depois ele volta e começa tudo de novo...Nós fazemos qualquer coisa para não fazermos nada...
ResponderExcluirO Hugo Napoleão é um caso clássico aqui no Piauí, Sujeito tem um passado mais sujo do que pau de mexer fezes e assim mesmo a oligarquia deu um jeito dele voltar e ainda ser deputado federal pelo Piauí em Brasília. Fazer o que? É a conhecida impunidade.
ResponderExcluirO piauiense que delatou a quadrilha do Arruda do DEMO de Brasília um tal de Durval será preso mesmo é por estupro contra menores. Êita Brasília pra ter coisa seu Zan
Seu Zan por falar em mala, eu li bem aí do ladinho que o papa vem de novo aqui para o Brasil. E aí me lembrei que antigamente o outro Papa que foi o primeiro a vim e foi um acontecimento que parou o Brasil. Hoje eu assisti pela TV que o pau quebrou na Espanha porque o governo botou dinheiro pra fazer os eventos. É que lá está em crise das feias. Hoje aonde estas pessoas andam pode esperar confusão. Mas aqui estamos mais uma vez na marolinha pode ser que não aconteça nada. Acho que a única coisa que pode acontecer é que a audiência de papas já não é a mesma porque tem acontecido coisas desagradáveis dentro da igreja.
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