Venho ouvindo algumas observações de amigos que estranham o
meu modo meio “exagerado”, segundo elas, como venho “batendo” ultimamente em
Paulo Martins ou no PT. Acho absolutamente normal que as pessoas possam estar
estranhando isso, mas eu fico preocupado porque eu sei como é que funcionam
aqui as diferenças políticas e como se tratam as pessoas que são adversárias
mas se comportam mesmo, umas com as outras, como se fossem inimigas. Eu me
considero uma pessoa que tenta não pessoalizar minhas divergências, seja de que
tipo forem, com os meus semelhantes. Isso pra mim é muito claro. Enquanto eu
tive uma postura vamos dizer assim, anti-bode ou pró-petista ou pró-Paulo
Martins, não deixei de falar nem cumprimentar as pessoas que eram do outro lado
e continuo fazendo a mesma coisa com meus supostos “neo-inimigos”, sem nenhum
tipo de constrangimento. Por uma questão mesmo de temperamento. Embora me vejam
como uma pessoa radical, polêmica,
controvertida, irreverente, eu tenho certeza de que jamais faltei com o respeito às pessoas que foram/são
objetos de críticas às vezes ásperas ou contundentes, pra não dar margem a
que elas tentem revidar isso com
intimidação ou ameaça de reagir a isso com agressão física ou psicológica.
Entendo que é prática da cultura
política local as pessoas retaliarem fechando portas ou tentando
dificultar o acesso a outras portas que se abram, pra quem consideram inimigos.
Pessoas me procuram pra divulgar alguma coisa sobre suas atividades e depois
somem sem nenhuma explicação e eu fico sabendo depois que foram tentar
envenenar a cabeça das pessoas com ideias do tipo o “zan é muito político,
gosta de se meter em coisas que não é chamado...” ... Claro que isso dificulta
minha vida, mas eu não sou pessoa de se preocupar com isso mais do que por
algum tempo que aparecendo outra possibilidade eu demonstre que independente do
“zan político”, existe o profissional que tem qualidades pra fazer e espaço por
onde as pessoas possam divulgar suas coisas, de forma honesta e decente... Em
Campo Maior é impossível pra mim, a essa altura da minha circunstancia de vida,
não ser o “Zan político”, claro, e eu tenho que pagar por isso, me virando do
jeito que posso pra tentar sobreviver fisicamente do jeito que der sem me
desmoralizar... Agora, virar a cara quando me aproximo delas pra lhes
cumprimentar ou fotografar, aí já é exagero imperdoável, pra mim... Relaxem,
amigos, eleição só o ano que vem, por enquanto a temperatura ainda pode nos
permitir que fiquemos rindo de nossas pequenas radicalices que podemos suportar
nos outros sem querer canibalizá-los... Daqui a um ano o pau vai estar comendo
solto e quem for fraco das pernas que se segure...Quem viver verá...
Nenhum comentário:
Postar um comentário