sexta-feira, 24 de maio de 2013

DIVERGIR SEM TRAUMAS MAIORES



Venho ouvindo algumas observações de amigos que estranham o meu modo meio “exagerado”, segundo elas, como venho “batendo” ultimamente em Paulo Martins ou no PT. Acho absolutamente normal que as pessoas possam estar estranhando isso, mas eu fico preocupado porque eu sei como é que funcionam aqui as diferenças políticas e como se tratam as pessoas que são adversárias mas se comportam mesmo, umas com as outras, como se fossem inimigas. Eu me considero uma pessoa que tenta não pessoalizar minhas divergências, seja de que tipo forem, com os meus semelhantes. Isso pra mim é muito claro. Enquanto eu tive uma postura vamos dizer assim, anti-bode ou pró-petista ou pró-Paulo Martins, não deixei de falar nem cumprimentar as pessoas que eram do outro lado e continuo fazendo a mesma coisa com meus supostos “neo-inimigos”, sem nenhum tipo de constrangimento. Por uma questão mesmo de temperamento. Embora me vejam como uma pessoa  radical, polêmica, controvertida, irreverente, eu tenho certeza de que  jamais faltei com o respeito às pessoas que foram/são objetos de críticas às vezes ásperas ou contundentes, pra não dar margem a que  elas tentem revidar isso com intimidação ou ameaça de reagir a isso com agressão física ou psicológica. Entendo que é prática da cultura  política local as pessoas retaliarem fechando portas ou tentando dificultar o acesso a outras portas que se abram, pra quem consideram inimigos. Pessoas me procuram pra divulgar alguma coisa sobre suas atividades e depois somem sem nenhuma explicação e eu fico sabendo depois que foram tentar envenenar a cabeça das pessoas com ideias do tipo o “zan é muito político, gosta de se meter em coisas que não é chamado...” ... Claro que isso dificulta minha vida, mas eu não sou pessoa de se preocupar com isso mais do que por algum tempo que aparecendo outra possibilidade eu demonstre que independente do “zan político”, existe o profissional que tem qualidades pra fazer e espaço por onde as pessoas possam divulgar suas coisas, de forma honesta e decente... Em Campo Maior é impossível pra mim, a essa altura da minha circunstancia de vida, não ser o “Zan político”, claro, e eu tenho que pagar por isso, me virando do jeito que posso pra tentar sobreviver fisicamente do jeito que der sem me desmoralizar... Agora, virar a cara quando me aproximo delas pra lhes cumprimentar ou fotografar, aí já é exagero imperdoável, pra mim... Relaxem, amigos, eleição só o ano que vem, por enquanto a temperatura ainda pode nos permitir que fiquemos rindo de nossas pequenas radicalices que podemos suportar nos outros sem querer canibalizá-los... Daqui a um ano o pau vai estar comendo solto e quem for fraco das pernas que se segure...Quem viver verá...

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