Sobre provocações e reações a provocações...

1) O teor de comentários que eu não publico sobre algumas postagens me deixa preocupado porque acho que a cidade não evoluiu na mentalidade quanto ao mandonismo e o neo-coronelismo, e achei por bem responder a alguns sem publicá-los no todo e sem cair na armadilha de baixar o nível da conversa
2) Mexer com a imagem de pessoas que têm poder em qualquer lugar e circunstância não deixa de ser um risco a que conscientemente me exponho
3) Quem chegou ao poder quer mais poder e principalmente, quer continuar no poder
4) Qualquer ameaça a esse tipo de projeto é visto como algo que precisa ser eliminado, de alguma forma, por bem ou por mal
5) Eu tenho um lado da minha personalidade que gosta de provocar e  testar limites e sei perfeitamente dos risco que corro vivendo assim
6) As pessoas não gostam de ser questionadas sobre o que acham que elas acham certo e que está dando certo, pra elas
7) Propor coisas novas que a cidade pode não assimilar termina sendo uma ameaça tão ou mais grave do que outras
8) A minha inquietação é fruto de insatisfação que eu considero absolutamente normal e sadia numa pessoa da minha idade, que chega onde cheguei sem me apegar a poder e sinais externos de riqueza ou superioridade
9) Tudo o que eu quero é dialogar com as pessoas e que elas me tratem como uma pessoa vivida e cultivada em idéias que discutidas poderiam ser melhor consideradas, aqui e no jornal
10) A tentativa de me ver como um espantalho que anda mendigando a sobrevivência pelas ruas da cidade, é só um jeito de tentar me desqualificar como pessoa, que não chega propriamente a me atingir mas eu percebo que faz parte de um sinal de rejeição que eu não devo deixar de considerar como algo sério mesmo, principalmente partindo de pessoas que aparentemente me apoiam ou aceitam
11) É inutil medir a minha canalhice pela sua própria canalhice e tentar me jogar na vala comum da vulgaridade da submissão e do mau caratismo de  quem só se preocupa em se dar bem, me acusando de traição ou ingratidão
12) Não recuo um centímetro do andar a que me propus enquanto achar que posso fazê-lo, correndo os riscos que posso correr, sem deixar de ficar atento à ambição e cobiça de quem já chegou lá e quer continuar lá do jeito que achar certo...
13) Tentar viver com um mínimo de dignidade e ter respeito pelo outro ou diferente, pode ser o caminho por onde se pode evoluir como sociedade ou coletivo...