sexta-feira, 6 de abril de 2012

DECISÃO DO STJ SOBRE PROSTITUIÇÃO INFANTIL TOCA EM PONTO ESSENCIAL DA QUESTÃO...

...que é, exatamente, na prática, a sociedade brasileira considerar “normal”, poderia dizer, tolerável, que meninas se prostituem porque prevalece a cruel e perversa lei que regula o comércio de qualquer bem vendável, no caso, o sexo, a lei da oferta e da procura, ou seja, as meninas vão pras ruas e estradas do país porque têm uma mercadoria que tem quem tenha dinheiro para comprá-la e a coisa acontece de maneira que todos os envolvidos na questão, a família delas, inclusive, se sintam compensadas pelo ato, ou seja, isso mesmo que lhes digo, sem meias palavras...

2 comentários:

  1. A lógica do sistema capitalista em que estamos subersos ate à consciência, me diz que se eu tenho uma mercadoria que posso vender, seja o meu talento para escrever ou algum encanto físico pessoal, terá quem compre e aí eu vendo, entre outras coisas, para poder sobreviver...claro que isso tudo pode ser caracterizado como prostituição, dependendo do grau de indignidade com que vc. pratica o negócio ou atividade...

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  2. Tudo que se fala no Brasil sobre prostituição infantil é mero blá blá blá masturbatório que não leva a nada ou quase nada, ou seja, do jeito que a midia erotiza as crianças desde que começam a virar "mulher", inclusive os meninos, e do jeito que existem os abismos sociais responsáveis por que só um terço da população consiga ter aceso aos bens de maior apelo de consumo, se criam todas as condições para que o comércio do sexo coma solto nas estradas e ruas do país, com as crianças sendo a mercadoria mais valorizada porque, de um lado elas são erotizadas na frente da televisão e fora de casa os apelos a que se vendam sexualmente são irrecusáveis pelas próprias famílias... a ação do estado através da polícia e do judiciário consegue muito pouco porque tanto a polícia como o judiciário são o que são, ou sejam, quando muito servem para dar emprego e meio de vida para soldados, juizes e serventuários, jamais para cumprirem o papel para que foram criados...

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