Fico sabendo por esses dias que uma amiga teria sido agredida pelo namorado. Pessoalmente não tive esse tipo de experiência radical, de agredir ou ser agredido fisicamente por uma pessoa com quem tive ou tenho algum tipo de relacionamento amoroso. Fiquei chocado e pensando muito porque ultimamente tenho me envolvido em querelas familiares onde socos e pontapés acontecem na forma de acusações disso e daquilo, mágoas e ressentimentos por coisas que aconteceram num passado quase remoto, etc.. Estou ficando velho e não me acostumo com essa coisa que faz parte de nosso cotidiano, infelizmente, que é a maldade humana, na forma de intolerância, incompreensão, impaciência, crueldade, impiedade, maledicência, intriga, inveja, desamor, enfim. O dia dos namorados pra mim é como outros dias que me fazem pensar no que fiz da minha vida com relação a relacionamentos que tive com esposa, pai, mãe, irmãos, filhos, parentes e amigos em geral, porque não vejo a data como a maioria vê, como um dia que vai se presentear o ser amado, como prova de ... de amor, vá lá... (A gente sabe que não é bem isso, mas finge que não sabe...). Vivo só e não me sinto o pior ou mais infeliz dos seres humanos por causa disso. Ter vivido tanto como eu – tudo bem, não sou tão velho assim, mas me sinto como se tivesse séculos de vivência nas costas - já dá pra avaliar o que pode ou deve ser prioridade a esta altura da vida. Viver em paz é uma delas. Não suporto brigas e desarmonias na minha vida pessoal. Como quase todo mundo, já vivi até o pescoço em todo tipo de confusão que se vive porque se convive, necessariamente, porque somos meio que condenados a não só vivermos, mas a termos que conviver uns com os outros. Há duas constatações cruéis que se faz ao longo da vida:1) gente é o fim da picada; 2) não temos opção de termos com quem conviver... E como diz a piada, já que só tem tu, vai tu mesmo... É isso ou viver sozinho, na base do antes só que mau acompanhado... Agora, trocar insultos ou acusações, socos e pontapés, com quem já se amou ou se ama, aí é um pouco demais pros meus sentimentos, duro de se suportar mesmo...
Um lindo ditado bem real nos dias de hoje...
ResponderExcluir"quando a liseira bate a porta.....o amor pula a janela"
Nada mais verdadeiro...
A questão não é ter ou não ter dinheiro... liseira não segura relação, tanto quanto dinheiro...
ResponderExcluir...quando a liseira bate à porta e o amor pula a janela, é por que, entre outras coisas, não existia amor... dessa situação ai falo de cadeira por que a vivi e não chegou nem a ser liseira no sentido pleno da expressão... nada mais verdadeiro, realmente...
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