segunda-feira, 30 de maio de 2011

VOLTA A SE FALAR NO MEMORIAL FRANCISCO PEREIRA DA SILVA...



A presença em nossa cidade do arquiteto Olavo Pereira da Silva Filho, sobrinho do Chico Pereira e o membro da família que mora no Piauí, ele que fará palestra dia 16 de junho às 18,30 hs. sobre Patrimônio Histórico no Piauí na II SEMANA DE HISTÓRIA DA UESPI, que acontecerá de 14 a 17 do próximo mês, traz o assunto memorial de volta à cidade. Conversei esses dias com o secretário de Relações Institucionais da Prefeitura, professor César Robério, que me disse da intenção do prefeito  Paulo Martins, de retomar os contatos com o governo do Estado, para tentar viabilizar a instalação do Memorial Francisco Pereira da Silva em nossa cidade. Olavo Pereira da Silva visitou a sede da ACALE sábado passado e falou sobre o desejo da família de que a fazenda Rocio, onde Chico nasceu e viveu até a adolescência, seja o local ideal para a instalação do Memorial. O Memorial, para quem não sabe, já existe em lei de 2005, mas pouco tem sido efeito efetivamente para se concretizar a instalação dele, por que, entre outras coisas, nossa comunidade não consegue se articular para pressionar o poder público a cumprir o que fez em lei. As pessoas não conseguem sair num converseiro que não tem levado a nada, infelizmente. Passo por uma crise aguda de descrença na cidade minimamente se interessar realmente por algo de natureza cultural... Tenho me comprometido de fazer alguma coisa, mas não consigo fazer por pura descrença de que além de mim, alguém queira realmente fazer algo que se aproveite, culturalmente, na cidade... Claro que não estou desanimando de fazer o que vim fazer aqui, mas cada vez acredito apenas na capacidade de fazer coisas que só dependam de mim e vou fazer, quer dizer,estou fazendo...

Um comentário:

  1. Essa é o tipo da lei que se faz pra não fazer... As etapas primeira da implementação da lei, algumas deles foram feitas, tipo nomear o conselho gesto, isso há um ano ou dois... O mais difícil, que é alocar recursos e tocar a obra da coisa, dificilmente será feita porque o deputado que apresentou a lei é hoje conselheiro do TCE do Piauí e nunca jamais teve o menor interesse em ver seu projeto virar lei que virasse alguma coisa, sobrou para que a comunidade teatral piauiense se mobilizasse e talvez junto com a comunidade campomaiorense conseguisse tirar a lei do papel, coisa que não vejo interese real mais efetivo aqui...

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