Técnicos do BNB levantam potencialidades econômicas de Campo Maior

O estudo será feito por uma Ong ligada ao BNB, custará ao banco R$ 200 mil reais, sem ônus para o município. O prefeito Paulo Martins acha que as potencialidades do município estão na área do turismo, pela culinária que a cidade oferece, a estrutura de bares, restaurantes, churrascarias, hotéis, pousadas e a hospitalidade do povo campomaiorense, conhecida por quem visita a cidade, especialmente durante os eventos promovidos anualmente. 
Além disso, a localização geográfica do município foi citada como um privilégio para o desenvolvimento, por ficar próxima à capital, ao litoral, ao porto de Luís Correia que está sendo concluído e da ZPE (Zona de Processamento de Exportação) que será instalada em Parnaíba. “A viabilidade de crescimento, por conta dessas particularidades, superam inclusive cidades como a de Picos”, disse o agente de Desenvolvimento do BNB José Iran.

O prefeito conseguiu viabilizá-lo no encontro com o superintendente geral do Banco do Nordeste, Robert Smith, quando ele esteve em Campo Maior, por ocasião da Batalha do Jenipapo. O levantamento ou mapeamento será feito por dois profissionais Nicolas Fabre e José Gilberto Sztutman, de uma ONG ligada ao BNB.

O prefeito Paulo Martins disse que está muito animado pelo Banco do Nordeste ter oferecido este estudo e pediu a Nicolas e Gilberto um retorno rápido para que os projetos sejam trabalhados. Os dois disseram que com o estudo em mão, a idéia é elaborar um plano de ação em curto prazo. Além aproveitar o foco do governo federal no incentivo das ações do Programa de Agricultura Familiar, o grupo achou viável a tração de empresas de fora para que se instalem no município.

“A nossa idéia é chamar a atenção de investidores de fora, vender a imagem de Campo Maior para o mundo”, destacou o prefeito Paulo Martins. O gerente do BNB, Gilberto Alves, disse que com este mapeamento, o prefeito terá condições de apresentar às empresas o que o município tem para se ter desenvolvimento, que geram mudanças econômicas.
Fonte e foto:PortalCampoMaior