terça-feira, 17 de maio de 2011
Choveu a noite inteira, gente...
Casa de telha, sono leve, dormi ao som da chuva que começou por volta de dez da noite de ontem. Tinha hora que engrossava, depois dumas tantas ficou aquele chuvisquinho até agora de manhã. Quando muita gente achava que o inverno tinha acabado, eis que volta com água meio dia, no fim da tarde, no começo da noite... Isso sem falar que nos festejo sempre dá uma chuvinha... Vou dar uma saída ali fora pra ver se tiro umas fotos que mostre a água que vocês querem ver...
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Aqui em SP caro Zan, a temperatura baixou, amanheceu com chuva, frio e uma garoa finíssima, o jeito foi vestir os agasalhos e partir pra labuta diária.
ResponderExcluirEstas fotos são um estímulo e a saudade da querida Campo Maior, valeu.
hlima
sp
Eu associo chuva a nostalgia de tempos idos e vividos, tempo nublado me deixa a alma mais sensível a lembranças... eu publico essas fotos aí pra sacanear vocês, que também são mais ou menos como eu...
ResponderExcluirE eu aqui olhando essa chuva maravilhosa em Campo Maior, curtindo, neste momento, 9ºC de temperatura no outono curitibano. Na madrugada a coisa esfria mais, mas, debaixo de montanhas de cobertores e edredons, o difícil é levantar às 6 da matina com a paisagem de gelo pra todo canto, lá fora. É só o começo do que vem por aí, a partir de junho, com picos de até 4 graus abaixo de zero, em agosto.
ResponderExcluirChuvinha batendo nas telhas é canção de ninar da melhor qualidade.
São os contrastes da vida - no Sul se faz festa quando o céu está azul, bem azulzinho, aquele anil alegre; no Nordeste se faz festa quando o céu está cinzento, aquela cinza triste, ocupando toda a abóboda celeste. Pura saudade da terra por quem se acha longe e pura nostalgia por quem se acha presente nela. Adoro ver chuva, os espelhos d'água no chão molhado, sentir o cheiro deste chão, me espantar com os relâmpagos e os trovões, ouvir o estrondo deles, a cantiga de nota só nas telhas. A música me dizia que ela se encontrava bem ali pertinho, separada de mim tão-somente por um muro; estaria, naquela hora, encolhida de frio e temendo os riscos da chuva? Recordo-me de meu pai, José, Seu Zé, tirando as goteiras, me banhando na bica do telhado, nem se tinha medo dos detritos de ratos, tão perigosos à saúde...
ResponderExcluir